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domingo, 28 de novembro de 2010

so messed up i want you here

i have coke in my room.

um poço de coisas que só eu sei.

112

Não sei se isso costuma acontecer com outras pessoas, mas, você já conheceu alguém que só de estar perto dela, você se sente melhor? Só de saber que ela esta no cômodo ao lado, te da uma tranqüilidade. De inacreditavelmente identificar-se com ela. De bater um desejo raro e incomum de ficar olhando seu rosto a noite toda, de cuidar dela. Uma coisa que faz você travar, e depois te fazer remoer pensando: “eu deveria ter dito isso, ter feito aquilo”. E quando se vê, não há mais tempo, você pensa que nunca mais será daquela forma, que essa pessoas nunca saberá disso, ninguém saberá disso. Daí que eu fico tentando achar mais motivos para odiar o amor.

detroit

dias tão importantes, tão memoráveis. Cada musica, paisagem, detalhe me lembra aquela cidade. Impossível tirar tudo aquele fim de semana da cabeça. Por motivos que ninguém entenderia. Seria nada demais para qualquer um. Mas sentia alguma coisa a mais.
Sempre houve algo que me atraia à aquela cidade, mesmo sem nem mesmo a ter visto por fotos. Algo na energia do nome ou algo inexplicável do tipo, ou como muitas vezes acredito, destino.

higway to hell

Aqui abusei totalmente da minha sorte enquanto pude. Eu não quero mais ficar nessa cidade, e é simples assim. Sem eufemismos, nem rodeios. Não quero mais.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

seja tudo daqui

Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós, na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia

Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia...

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno
anti-monotonia...


E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio
O mel e a ferida
E o corpo inteiro feito um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente, não

quarta-feira, 14 de julho de 2010

nao que eu nao seja feliz.

Não, não que eu não seja feliz, mas apenas a maneira de viver que escolhi para mim.
Não sei porque, mas a vontade de escrever vem apenas em horas que nada vai bem, mas não agora. Pelo mais incrível que pareça, vai muito bem, obrigado.

automatic stop

Continuo não gostando do amor. Continuo amando amigos. Começo a conciliar com a família, momentaneamente. Continuo viciado em noites com meus amigos. Mas mesmo assim continuo não gostando do amor.
-há muitas diferenças entre amor amigo, amor paixão-
Sou mortal, as vezes posso quer cair no abismo escuro da paixão.
Você só precisa de um empurrãozinho, de uma ponta de coragem. Durante a queda, uma sensação gostosa de poder voar; mas não pode ver nada que tem pela frente, até não ver realmente quem cai com você e o que precisa para que aquela sensação não seja perturbadora. Daí sempre, sempre, o chão chega, e sempre, sempre, alguém se machuca. Bom seria internar-se para que a recuperação ocorra rápido e não deixe seqüelas. Mas não, quando você vê, relembra, é como se ela exalasse um ácido, que penetra na carne, e fica remoendo por dentro. Isso acontece ate você cansar de sangrar.
Então não procuro mais. Sempre digo que o ultimo relacionamento me fez desacreditar em muitas coisas. Foi o ultimo, o pior e o mais ridículo. E continuará sendo o ultimo por algum tempo ainda.
Fui ao consultório do doutor que cuida daquelas pessoas, as que caem, e ele receitou uma injeção de uma espécie de veneno diretamente no coração. Custou caro, mas esta fazendo efeito muito bem. Funciona meio que assim, logo que começa a se apaixonar, seu coração lança o veneno na corrente sanguínea, que começa a destruir todos os vestígios de paixão. Todo o processo de eliminação leva no máximo 7 dias.

domingo, 9 de maio de 2010

Mr. Brightside

acredito que depois do fim do ano tudo melhorará, Cambio.

02:02:55, madrugada

Bem no meio da noite, sentiu uma força que lhe grudava a aquele sofá de vinil. A música muito alta, as pessoas alcoolizadas o suficiente para dançar em um ritmo frenético; muitas pessoas afinal. Mas naquele dia, as pessoas que estavam ali, eram um resumo da sua vida. Todas as pessoas que mais marcaram estavam ali, direta e indiretamente.
O efeito do álcool extremamente exagerado de desde o começo da tarde estava passando. E o teto lhe chamou a atenção por bons minutos. E começou a lembrar de todas essas pessoas, algumas em especial, mas todas, todas agora me trazem uma repugnância. Muita. E também dele mesmo, de um dia ter procurado naquilo um refúgio de prazer.
O teto era alto, bem alto, ar condicionado, e luzes laser que terminavam ali.
Alto como a vida do adolescente aos dezesseis anos, muito alto para ele; a frieza; e a sensação de que deveria terminar com aquilo ali.
Todos aqueles joguinhos interpessoais, falsidades, mediocridade. nojo
“Corrosivo demais”. Ah, e não era nada irônico, e nem coisa do passado. Acho sintomas de pessoas incompletas, sem essência aquele meio.
-02: 03: 55, uma anotação no celular: “Bem, no ultimo sábado, naquela boate, senti o nojo em cada um. Sim, foi o que precisava para não ter duvidas que meu mundo é bem melhor.”
As pessoas são sim essencialmente más, e, estúpidas.
Fechou em seu mundo, apenas com mais cinco pessoas, até o fim do ano, que é quando nossas vidas tomam um destino. E o que eu mais quero é parar a 360 km de distancia dessa cidade repugnante.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

quarta-feira, 5 de maio de 2010

nothing, not coming from this city

"vai indo, cansa!"
e depois deste sabado, me isolarei em meu mais novo paraíso artificial: estudo.
nada de pessoas, vicos, nem na-da que infliga. tudo relevado.
no fim desse ano, quero -e vou- ser aprovado na universidade federal.
faço por onde para coisas mais dificeis, entao, porque nao? nao perderei nada, nada que venha dessa cidade.

sábado, 1 de maio de 2010

auto

No branco das paredes e no desarranjo de objetos e roupas, ele se perdia. Exercitava seu ócio produtivo sempre que estava naquele endereço. O lar se resumia à um, de seis cômodos; pelo ao menos para ele. Era sua “toca” própria. Fora de lá, era hostil; era tóxico. Ficava só. Mas isso não era problema para quem tem o Nada e o Silencio como bons amigos desde sempre. Preferia permanecer a ter que viver com a Ignorância, o Nada e o Silencio se julgavam melhores que ela; essa era a sina daqueles que ali habitavam. A estática rixa incompreensível.
Ele queria ficar quieto e distante de tudo um pouco, ocupar sua cabeça com conhecimento do ponto de vista de figuras clássicas, e produzir seus próprios.
Uma garrafa e uma janela para uma rede mundial de jogos interpessoais.
Fumegante pelo feixe de rua que da luz vem; não justamente nesta ordem. Mas também da ordem nostálgica das lembranças.
A noite chamava pela fechadura da porta, que podia até ouvir o som da musica alta, da multidão, dos amigos, dos vícios. Mas pelo momento, era melhor dispersar tudo aquilo, era melhor pôr tudo –ou que fosse possível- em ordem por pouco, mesmo por horas.
Ou esconder isso debaixo do tapete, como preferir. E se esforçar para ele mesmo. Apenas para ele.
Obrigado.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

"Pop"

Havia. . Havia uma garota que só conseguia viver à base de limonada. Ou seus pais eram muito velhos e cretinos e continuavam dando limonada, até que ela não pudesse tomar outra coisa. Ou eram muito legais e só davam por gostarem muito dela. Não consigo decidir isso, mas. .Ela só conseguia viver à base de limonada. Se ela não tomasse limonada, morreria. E seus pais iriam morrer logo. Tinha algo de errado com eles. . Seus sangues eram azul ou algo do tipo. E ela tinha um irmão, mas . .Ele era muito idiota, então ninguém ligava pra ele. Só queriam que a sua garotinha vivesse. O único problema é que ninguém pensava no irmão dela. Ela estava em uma garrafa. Ele estava por conta própria. Ninguém pensou nele, apenas o deixaram. Então ele sentou-se ao lado dela, o irmão. Sentou-se ao lado dela na garrafa.E por a limonada ajudar em sua visão, ela podia enxergá-lo com clareza de todos os ângulos. Mesmo com o vidro sendo tão grosso quanto uma caveira. E como era o interior do país, não havia nada para ele comer, ou nada para ele comprar. E ele estava faminto. E ela podia ver isso. E não havia ninguém cuidando dele, e como ele era meio idiota, não podia tomar conta de si mesmo. E continuava chovendo, então ele estava ficando meio enferrujado. Ela estava tendo momento incríveis na limonada, mas . . Ela sabia que precisava ajudá-lo. Então ela nadou até a superfície, porém não conseguiu sair, era longe demais. Essa garrafa era muito grande. Ela sabia que tinha de fazer algo. Ele estava ficando cada vez pior. E ele estava realmente com fome e com sede. E ele começou a comer grama, e a vomitar o tempo todo. Então ela tentou pensar em algum plano. Mas não conseguiu. Tudo que ela sabia é que ele precisava dela. Tudo que ela podia fazer era vê-lo vomitar as tripas do outro lado do vidro. Há! Então, bingo, ela percebeu! Começou a beber. E ela bebeu, bebeu e bebeu. E era muita limonada. Suficiente para durar até que ela morresse, pois seus pais queriam que ela vivesse por anos. Mas ela bebeu até a última gota. Até que estivesse em uma garrafa vazia. Mas isso não era bom. Ela ainda não conseguiria sair. Mas estava tudo bem, ela só esperou até formar um bem grande, já que ela tinha bebido todo o refigerante. Ela bebeu toda a limonada. Então começou a peidar. Foi devagar no começo, mas então tornou-se bem barulhento e forte. Ela se impulsionou pra fora da garrafa, direto até o topo, como um foguete. Então ela fez com que seu irmão parasse de comer grama. E eles foram procurar uma bela casinha pra viverem juntos. Ela e seu irmão. E acontece que ter tomado toda aquela limonada, a curou, pois ela nunca mais quis tomar. Ela agora tinha laranja para o resto de sua vida.

sábado, 13 de março de 2010

17 de fevereiro

Sobre o carnaval, continuou sendo a melhor época do ano. As preocupações ficam na entrada da cidade, cigarro em todo lugar, e sucuzinho, aaah sucuzinho nao faltava não, e a segurança nem era tao segura assim. Coisas que ninguém vai ficar sabendo. Pessoas que não verei mais. amiguinhos de carnaval. E como rende boooooas historias para o resto do ano. Melhor não postar aquele rascunho do diário de carnaval (oi).
Pra fechar, minha reputação naquela cidade vai de mal a pior.

único

O garoto do dia 17, bem, não sei bem se ainda lembro dele. Ok lembrar, todo lugar me faz lembrar, e o pior que sem fazer muito esforço quando sóbrio. Hoje bateu aquela vontade de disser que por causa dele, não vai mais me acontecer aquela coisa ridícula que deixa as pessoas cegas. Isso me impede de ter algo com o carinha da festa, o da declaração ao meio de cerveja, catuaba e vinho. Penso que ninguém nunca mais vai me dizer o que ele me disse, que alguém queira tanto meu valor. Medo de o machucar. “eu nunca vou pedir para que voce me de o valor que eu tanto quero, pois eu sei o quanto você conssegue ser frio”. Eu nunca brincaria com ele, e isso contradiz aquele pacto com minha parceira, a de nunca mais se prender a coisas assim, que me é conveniente para não me machucar mais. o garoto de outra cidade, usa o da festa para causar ciúmes em mim, mas ele realmente perde tempo. Com ele eu brinquei, aproveitei, pisei e tudo mais. e queria saber, como ele se sente ficando com todos que já fiquei, para ver se eu o reparo, e sem sucesso. Ele tentou com o garoto do ‘oi’, o que me faz embaralhar a cabeça, e isso me irritou no começo. O garoto do ‘oi’, sei lá, ele simplismente me embaralha, mas, é melhor tomar o carinha do dia 17 como lição, e não levar isso muito longe não. Como nós dissemos um pro outro: “e o medo de me apaixonar?”. melhor parar. Melhor continuar a esvaziar garrafas e garrafas fazendo a cabeça ficar longe, longe e sumir. Esquecer. E garrafas essas que me lembram o carinha do vinho. Sabe, as vezes me dá vontade de ter ele do meu lado denovo, ele me faz ter nada para pensar, apenas estar ali. Acho que ele gostaria também, ele sempre gostou. Mas tenho medo de que ele já esteja cansado de mim. Eu poderia mudar por ele, mas e se ele cansasse de se ligar para mim, ah aí sim eu viraria assexuado (oi). Enfim, é, a única coisa que tenho medo no mundo todo. love.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

conceitos, cores, vida

Não me interessa. Nada. Apenas viverei minha vida, independente se me exponho ou se algo me proíba. Se estou na vida é para viver. Sei de toda a conseqüência possível, mas nem me aflige, talvez isso me denomine inconseqüente. Mas é apenas outra coisa que não quero saber.
2010 completa 21 dias. 21 dias que levo a vida de outro modo. Tudo é levado de outra forma. Da forma “foda-se, me deixa”. De um modo mais egoísta. E o que vier veio.
Digamos que o circulo de amizades se fechou bastante. A vida social, nada social. Seco e frio. Com pessoas e sentimentos.
A vida em casa é levado de outro jeito, toda a vida foi dita, no começo tudo bem. Mas poucos dias depois, quiserem discutir e interferir. A verdade foi o que quiseram, e foi dita, e nada que tentarem fazer ajudará, pelo contrario. Se for preciso mentir, mentirei, eles sabem. Se a coisa ficar feia outra vez, daí não vai ter jeito mais. Mesmo!
E sair de casa não me preocupa não. Em minha vida depositei pouco valor mesmo. Quem garante que o inferno exista? E que há fogo lá?Alguém voltou para contar? O inferno é aqui mesmo, cada dia.
Nada me assusta mais. E talvez algum dia essa mentalidade mude, mas estou falando de hoje. Talvez aconteça algo que me faça arrepender –o que é bem difícil, nunca me arrependi de nada-. Mas é o preço a se pagar.
Ok, sei que muitas pessoas dariam tudo pela vida, e eu aqui nem ligando muito pra minha. Não, nao acho minha vida ruim, mas vou aproveitá-la o máximo, sugar cada gota de vitalidade possível. E inspirar toda inconseqüência que me for dada. Se um dia chegar a ficar mais velho quero olha pra traz e dizer: “puta que pariu, eu aprontei e aproveitei demaaaais enquanto pude!”
“Time to pretend” – MGMT, traduz bem tudo.

"Essa é a nosa decisão viver rápido e morrer jovemNós tivemos a visão, agora vamos ter alguma diversãoYeah, é esmagador, mas o que mais podemos fazer?Conseguir empregos em escritórios e acordar para a manhã diariamente? Esqueça tudo sobre nossas mães e amigosNós estamos destinados a fingirSentirei falta dos parquinhos, dos animais e de cavar minhocasSentirei falta do conforto minha mãe do peso do mundoSentirei falta da minha irmã, do meu pai,do meu cachorro e do meu larSim, sentirei falta do tédio e da liberdade e do tempo gasto sozinhoMas não há realmente nada que possamos fazerO amor deve ser esquecidoA vida pode sempre recomeçar novamenteAs modelos terão filhos, nós nos divorciaremosEncontraremos mais modelos, tudo deve correr no seu cursoNós nos engasgaremos no nosso próprio vômito e esse será o fimEstamos destinados a fingir."

enquanto isso levarei as coisas ate onde der, do geito que quizer. xx